FESTA DOS TABERNÁCULOS,
CELEBRANDO A VINDA E O RETORNO DO MESSIAS
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre
nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade."
(João 1:14)
"E quando eu for, e vos preparar lugar, virei
outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também."
(João 14:3)
INTRODUÇÃO
Os judeus celebram Tabernáculos para se
lembrar do tempo que peregrinaram no deserto vivendo em cabanas e para recordarem
todo o mover de Deus na libertação do Egito através de Moisés.
Hoje nós celebramos o Verbo que se fez
carne e habitou entre nós, ou seja, "tabernaculou" entre nós. E também celebramos a vinda do Messias
que é Jesus o Verbo que se fez carne, que veio e um dia voltará para buscar a
Sua Igreja, como prometeu no texto que lemos.
Tabernáculos é uma linguagem de
restauração, é uma chamada de mudança plena. Além de ser uma linguagem de nível
profético, é uma linguagem de nível espiritual, partindo do coração de Deus.
Tabernáculos é a festa dos segredos do
coração de Deus. Nem todos têm Tabernáculos. Muitos cristãos acreditam que
basta celebrar a Páscoa, porque Jesus é o Cordeiro Pascal. Porém, para andar à
luz da revelação que Deus tem trazido à nossa geração, uma geração de
conquista, precisamos de entendimento ampliado acerca das três festas fixas do
Senhor: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos.
AS TRÊS FESTAS DO SENHOR
"Três vezes no ano aparecerão todos os teus homens diante de teu Deus no lugar que ele escolher: na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos. Não aparecerão vazios diante de teu Deus;"
(Deuteronômio 16:16)
A Páscoa ou Pessach é a festa que aponta
para o Cordeiro, para Jesus, o Redentor e Conquistador de todas as nações da
Terra. A mensagem da Páscoa arranca o homem do lamaçal do pecado e o devolve
para o Reino de Deus. Jesus morreu e ressuscitou. Essa é a tônica da Páscoa.
Em Pentecostes ou Shavuot, celebramos as
primícias. É uma festa de inauguração profética, é um ponto de partida. É
entregar a Deus os primeiros frutos na certeza de que teremos provisão para
todo o ano.
No Novo Testamento, vemos que, em plena Festa de Pentecostes, houve
a liberação do poder sobrenatural do Espírito Santo. Foi exatamente 50 dias
após a celebração da Páscoa. Ali, a terra entregava aos Céus os primeiros
frutos da semeadura que Jesus fez na Terra quando entregou Sua própria Vida
como grão de trigo que precisa morrer para frutificar.
Quem tem Páscoa não significa que tenha
Pentecostes, mas quem tem Pentecostes, certamente, já tem Páscoa, porque ninguém
pode ser batizado no Espírito Santo, receber poder, sem ter passado pela graça
salvífica em Jesus.
Quem passa pela obra da redenção está no
primeiro degrau da revelação, mas há outros degraus para serem galgados. O
degrau seguinte é Pentecostes, poder do Espírito Santo. Mas há o terceiro
degrau: a Festa dos Tabernáculos ou Sucot.
A Festa dos Tabernáculos ou a Festa das
Colheitas é uma celebração de grande alegria. Um tempo para agradecer ao Pai
por todas as bênçãos recebidas, pelos frutos colhidos. Deus quer que aprendamos
a entrar na Sua alegria, pois nós somos salvos e essa salvação é pela graça.
Graça, no grego, "karis", quer dizer alegria. No hebraico, "roni", quer dizer
danças e celebração pela libertação.
A Palavra de Deus nos ensina que o Filho
do Homem Se manifestou para nos dar vida em abundância e para que Sua alegria
seja completa em nós (Jo 10:10 e 17:13). Alegria completa é aquela que
preenche o nível do espírito, da alma e do corpo.
A Páscoa nos leva a um choro e um
pranto: Jesus morreu. Mas, logo em seguida, vem a alegria: Jesus ressuscitou!
Vem, também, a alegria de Pentecostes: o poder do Espírito Santo. Em
Tabernáculos, celebramos a alegria do retorno do Messias, a certeza de que o
Verbo Vivo de Deus, que "tabernaculou" em nosso meio, cumprirá a promessa de
que voltará para arrebatar Sua Noiva, a Igreja.
Hag Sameach! Feliz Festa dos Tabernáculos!
Deus te abençoe!
Seus mentores,
Pastores Felipe Oliveira e Elton Santos
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